segunda-feira, junho 12, 2006

Im exactly were youd like me now

Tem dois posts gigantes salvos aqui, que eu comecei e não terminei. Um falava sobre os filmes que eu tinha visto essa semana (Até então, Clube da Luta e A Montanha dos Sete Abutres, e depois de ontem, o Código da Vinci) e o outro falava sobre a minha noite de sábado, que passei no hospital devido aos exageros alcoólicos de um dos meus amigos mais legais.

Mas eu achei que nenhum dos dois posts era realmente interessante. Nem pra mim nem pra vocês. Pensei em escrever ficcção, em escrever algo meio beat-meio Salinger, pensei em um monte de coisas mas tá difícil. E essa metalinguagem torna ainda mais difícil introduzir aqui um texto de ficção assim, do nada.. Comprei um bloquinho do Dilbert, mas o máximo que eu fiz foi transformar a figura do Dilbert que está em marca-d'água em um Harry Potter. Ficou simpático.

Depois de assistir Clube da Luta, fiquei pensando que toda pessoa no mundo tem ou deveria ter um Tyler Durden. Quem não assistiu o filme vai se perder, mas sorry, não vou explicar. Acontece que eu fiquei imaginando como seria o meu Tyler Durden. Considerando que o Tyler seria tudo aquilo que eu gostaria de ser e não tenho coragem, e ele faz bem tudo aquilo que eu não sei fazer.. Meu Tyler Durden seria então uma pessoa a quem eu admiraria. Eu sempre admiro as pessoas que são capazes de fazer coisas que eu não sou. Faz sentido, não faz?

Ainda to lendo o On The Road e vou demorar, porque o livro só tá ficando interessante agora. Mas ele é interessante do ponto de vista de uma pessoa que quer viajar assim - embora o Holden tenha me ensinado muito mais em tão menos tempo. Saudades do Holden, jamais deveria ter emprestado o livro. O problema é que eu não consigo lembrar pra quem eu emprestei.. se foi pro meu ex-professor de Redação ou sei foi pra minha amiga Carol. Ou se não foi pra nenhum dos dois.. Droga, eu fui ingênua de emprestar, eu sou o tipo de pessoa que quando lê um livro incrível quer que todas as pessoas around the world também tenham o incrível prazer de ler o livro, então eu saio comentando e acrescentando ao final: "Eu te empresto!" E assim eu sigo perdendo meus livros, e esse é um dos mais importantes pra mim. Até porque eu ganhei de uma pessoa legal e tem dedicatória e tudo mais.

E eu já parei pra pensar muitas vezes no que é que faz algo ser engraçado. Porque eu acho as coisas engraçadas de uma maneira fora do normal. Quero dizer, eu acho graça em um monte de coisas que as pessoas não acham. Meu humro é muito mais abrangente e as pessoas costumam me chamar de "feliz". Por exemplo, Dia dos Namorados, e eu to sem namorado. As pessoas ficam deprimidas, se mandam flores, se trancam em casa, alugam filmes românticos e os assistem comendo um pote de sorvete, essas coisas. But I, I dont give a fuck. Sério. Eu acho até engraçado. Sim, eu dou risada. Porque eu não acho que é tão triste, porque eu sou meio cética e pra mim essa data não significa porra nenhuma, é tão comercial quanto qualquer data dessas que tem aí então foda-se. Não é um mau-humor, não, nem estou fingindo que não ligo quando ligo. Desejo aos namorados e namoradas do país muita felicidade. E responsabilidade e maturidade. E união. De verdade.

Hhahahahahahahaha.

Viu como eu acho tudo engraçado? Direto as pessoas no MSN me perguntam porque eu to rindo, ficam bravas. Na vida real também. Eu dou risada e as pessoas pensam que eu to rindo delas ou algo assim. Ou então, quando eu falo algo sério, as pessoas acham que eu tô brincando. Odeio isso. Acho que eu tenho um tom de voz divertido. Sei lá.

Ana Paula Freitas at 3:40 PM


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