Comprei um bloquinho. Se não gosta/não liga pra bandinhas novas e hype, pule o trecho abaixo.
Baixei o disco do Panic! At the Disco. Não queria baixar porque o Lúcio tinha falado e eu tive uma impressão ruim, achei que era mais um Strokes da vida. Mas tava afim de ouvir uma coisa nova..: As músicas são parecidas e lembram música de abertura do Power Rangers. Tem algo forte de música eletrônica (Daft Punk) e de... emo? Algo de Simple Plan, talvez pelos vocais. Você sente isso com certa frequência, mas é durante pouco tempo. E não dá pra falar que tem isso como influência, é mais próximo de indie e música eletrônica do que do resto. Os nomes das músicas são ótimos e as letras também são divertidinhas. Legalzinho mas não faz meu.. tipo.
Também baixei odo Clap Your Hand Say Yeah!. Não tinha ouvido ainda. A primeira música é esquisita. Hahahaha, zueira. É só uma intro, não configura "música", eu acho.
A minha primeira impressão é..: "Me irrita que um cara com uma voz dessa ache que pode cantar numa banda". É tosca. Mas provavelmente ele sabe disso e sabe que depois de um tempo a pessoa se acostuma é até gosta. Me lembra alguém que já canta assim, não lembro quem. E a melodia me agrada muito. É o tipo de banda da qual eu gosto. Ah, já sei o que me lembra! U2, de longe. Hhahahaha, sim, me lembra. É, CYHSY entrou pra minha lista de boas bandas preferidas. Tem muito pandeiro e tem até uma música que é a intro é uma mistura da música do danoninho com a dos anjinhos - chama Details of the War. Tem até uma incrível gaitinha!
Como vocês bem sabem - e se não sabem, ficarão sabendo agora - eu sou uma boa e fiel fã da série Harry Potter. São provavelmente os livrinhos mais divertidos e envolventes que tive oportunidade de ler. E como vocêstbm provavelmente sabem, todo personagem do univrso de Harry Potter tem uma varinha. Segundo o Olivaras, o tiozinho da loja que as vende, não é o bruxo que escolhe a varinha e sim a varinha que escolhe o bruxo. E o Harry tem uma varinha que é feita com a pena damesma Fênix da varinha do Voldemort.. Mas ok, isso não vem ao caso. O que vem ao caso é que eu estava, numa dessas manhãs desocupadas, vasculhando a internet à procura de qualquer coisa pra fazer. Aí achei uma coisa que me deixou... embasbacada.
É um site (www.alivans.com) que vende varinhad o Harry Potter. Eles têm centenas de modelos, todos talhados em madeira e todos diferentes um do outro e aquelas coisas. O mais surpreendente é.. o preço. U$ 25 pracima, tem umas "edições especiais" e "limitadas" que custam U$ 65 e daí em diante. Destaque para uma das varinhas em edição especial, da qual achei o texto particularmente curioso...
Droga, estou a dois dias tentando trocar o "template". Sempre que coloco um novo ele dá uma "incompatibilidade" bizarras e não dá pra ler texto nenhum. Fica tudo com uns símbolos estranhos.
Té mais, no fim de semana eu posto algo decente.
quarta-feira, junho 07, 2006
Into another dimension
Eu tenho uma matéria que chama Metodologia da Pesquisa em Comunicação. A matéria ensina os alunos de Jornalismo a.. a... tipo fazer fichamento de livros, catalogar e indexar informações, essas coisas. Eu não gosto muito da matéria e nem ninguém da sala. Mas quando então eu me encho e não quero assistir aula, eu simplesmente saio pra não atrapalhar ninguém que porventura queira assistir. Eu falo bastante, essencialmente; mas não falo em aula.
Bom, a questão é que a aula é zuada. Ninguém presta atenção. E aí o Prof. Adolpho Queirós resolveu dar uma prova sem consulta - a sala só aceitou porque ele prometeu uma revisão (revisão é rever, mas muitos de nós estaríamos vendo pela primeira vez) na semana anterior ao teste. Acontece que ele faltou no dia da revisão, sem avisar. E não adiou a prova. Chegou no dia dela, que era sem consulta e sem revisão, a sala começou a chiar. Chiar é ser bonzinho; as pessoas começaram a gritar impropérios do tipo "O Sr. é um professor de merda, por isso dê a prova com consulta, eu não aprendi nada nas suas aulas" pra baixo. E diante da pressão de uma sala universitária, e de um rapazinho mais velho que fez um discurso infame sobre "molecada que tem grana e vem direto do cursinho pra faculdade", o professor cedeu. É claro que cedeu, os ânimos tavam tão exaltados que eu achei (ele também achou, possivelmente) que ele ia apanhar. E bom, eu achei aquilo tudo a maior putaria do mundo. Coisa que achei que não fosse ver mais depois que saísse do ensino médio. O professor foi intimidado de uma forma agressiva, quase abusiva. Lá na sala tá cheio de gente pronta pra criticar o famoso "EU PAGO ENTÃO EU POSSO" na universidade particular. Mas o que eles fizeram ontem foi praticamente isso. Eles só não enunciaram em voz alta.
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Outro dia eu tava reclamando que não ganho nada. Em sorteio, quero dizer. Concurso dá pra ganhar, já ganhei algumas coisas legais. Então eu reclamava e me afundava em meu assento, amaldiçoando minha tão inoportuna falta de sorte. Foi aí que eu me lembrei: sim, eu já ganhei algo em sorteio. Foi há três anos, numa feira de alguma coisa na escola. Eu ganhei uma bolsa de estudos no Canadá, no valor de U$ 6.000 dólares. Mas eu não tinha grana pra pagar a passagem. Não tinha nem 16 anos, a idade mínima: tinha 15. Aí era como se eu não tivesse ganhado porque nãopude usufruir do prêmio..
Falando em não poder pagar, por algum motivo algumas pessoas da faculdade acham que eu sou rica. Eu tenho uma confortável vida de classe média, igual à maioria deles. Só que alguns, por serem mais pobres ou algo assim, por algum motivo se sentem.. hum.. mais dignos do que eu. Como se eu (hahahaha) tivesse tido tudo fácil ou algo assim. Mesmo que fosse verdade, isso é problema meu, e contanto que eu desse valor acho que estaria tudo bem. Ontem me peguei tentando justificar pra alguém meu novo celular.. preciso parar com isso. Acho que meu padrão de vida subiu sim, mas ainda tenho que trabalhar pra pagar a faculdade, ainda tenho que juntar dinheiro se quiser viajar, ainda não tenho dinheiro para comprar um Ipod e se eu ganhasse hoje a bolsa no Canadá ela ia ter o mesmo destino que aquela de 2003 teve. Tsc tsc.
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Durante todo o período em que estive escrevendo esse post, que aliás é um dos piores que escrevi nos últimos tempos, em algum lugar aqui perto eu ouvi
algo berrando. Não sei se é um gato, um cachorro chorando ou mesmo uma criança. Mas não pára. E sei lá. Eu queria poder saber o que é e tipo denunciar pro abuso de menores ou de animais ou algo assim, mas os gritos me irritaram e eu simplesmente dei play no cd do
We Are Scientists. Eu tenho soluções práticas e convenientes pros problemas do dia-a-dia e a maioria delas envolve um discman com potência de som.
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A Gabi falou hoje em abrir um blog. Vai chamar ifyoudontmind e a gente vai falar só sobres coisas legais e descompromissadas, nada de política ou economia. Ok, mas não há regras at all, então dá pra falar disso também quando for inevitável - as vezes é inevitável.
E eu preciso com urgência de um bloquinho. Vou providenciar isso hoje.
Ana Paula Freitas at
11:25 AM
terça-feira, junho 06, 2006
Sobre 666 e música e a borboleta e jornalistas e luzes misteriosas..
Legal. Vários dias de observações e de absorvições (existe isso?) das coisas e eu acho que vai dar pra escrever alguma coisa. Ok, não to espremendo o texto de mim, até deu uma vontadezinha e isso é importante. É importante quando ele é espontâneo.
Na verdade várias coisas rondaram minha mente esses dias. A primeira foi o dia do capeta, amanhã. Ou hoje, anyway, mas é que eu não fui dormir ainda. É que não significa nada e ao mesmo tempo significa tudo. Porque a gente sabe que no fundo esse dia não vai ser diferente de jeito nenhum - muita gente vai nascer e morrer, outras vão fazer sexo e outras vão usar drogas, algumas vão conhecer o amor da sua vida, como em todos os outros dias. Mas é que no fundo eu, pelo menos, vou atéo final do dia esperando que o céu se abra em chamas, que as bolas de fogo atinjam a face da terra e que o mundo se acabe. Afinal, 06/06/06 que se preze tem que ter apocalipse. Além disso, minha vida tá muito monótona. Um Armageddom ia dar uma agitada. Se bem que o dia lá do PCC foi bem animadinho.. Se eu fosse o Marcola, tinha escolhido essa fatídica terça pros ataques. Ia ter um significado bem maior. Mas não, Marcola acredita em Deus e não faria uma coisa dessas.
Falando em coisas apocalípticas, estávamos eu e Guiga voltando da faculdade semana passada, às 11:30 da noite, quando vimos uma luz no céu. Um clarão alaranjado, como se o sol estivesse nascendo. Nossa curiosidade de wannabe-journalists e a nossa falta do que fazer nos motivou (ok, motivou a ele, que estava dirigindo o carro - eu apenas coloquei uma pilha) a seguir o clarão. E ao som de Big Wave experimentamos a incrível aventura de buscar o desconhecido. A luz era forte e caia no horizonte, e nós nos sentimos em Manhattan porque a quantidade e a altura dos prédios de Santo André City não nos permitia ver do que se tratava a porra do clarão. Mas o Gui continuou dirigindo, dirigindo, e da Metodista fomos parar na Pirelli, quase em Mauá. E nada, não dava pra ver nem fudendo. Desistimos e mesmo maravilhados pela luz, desistimos de nossa empreitada. Chegando em casa, corri para a sacada pra poder ver o que era. E vi.
E se eu contar vai perder toda a graça, como perdeu pra mim. Eu preferia não ter visto. Então não vou contar.
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E vendo a história do julgamento da Richtoffen ou seja lá como se escreve essa merda, eu fiquei pensando que o destino nos prega peças. Quero dizer, a doida conheceu o Cravinhos no parque porque o irmão dela foi brincar de aeromodelismo no parque e o Cravinhos lá também brincava disso. Se eu fosse o Andreas eu ia dormir pensando "Caralho, que que eu fui inventar moda de brincar de aviãozinho no Ibirapuera".. É meio estranho mas é de se pensar. Não?
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E um dia desses um menino lá da faculdade despertou novamente o desejo Cásper dentro de mim. Me lembrei que eu queria ter passado lá e que com certeza (?) eu teria vários amigos legais se estivesse lá, e não estaria tão perdida quanto estou na Metô. Mas se estivesse lá.. Bom, poderia estar morta. Ou aleijada. Vide história acima. Quero dizer, se não existe. Estou relativamente feliz, empregada no primeiro semestre, fazendo amigos e levando meu irmãozinho (15 anos) à Paulista que ele nunca tinha iso ("Tata, lá onde a gente vive é só um reflexo distorcido dessa incrível realidade!"). E sou feliz, quase que totalmente. Mas, voltando aos questionamentos, todo dia eu paro e olho toda essa merda na qual estou me chafurdando. Jornalismo é triste, cruel. E eu amo muito tudo isso mas não sai da minha cabeça que as chances de que eu jamais consiga trabalhar com o que eu quero são maiores do que as de eu trabalhar com que eu quero. E mesmo se eu trabalhar com o que eu quero, até onde eu estou vendo, o mercado de Jornalismo Musical no Brasil está uma lama só.. sério. Sei lá, é todo mundo meio.. mau. Evil.
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As vezes eu tento me auto avaliar e entender porque eu gosto tanto dessas músicas que ninguém conhece. Tenho um amigo que diz: "Você só gosta dessas músicas pra poder dizer que você ouve o que ninguém conhece". E eu fico com medo de essa ser a verdade. Eu nego, luto contra isso. Ainda não consegui descobrir a razão e todos os dias rezo para que ela não esteja originada numa vontade inconsciente de ser.. diferente.
Indie. Porque aí eu vou ter que parar de zuar essas pessoas
Indie.. Po, eu só gosto! Que culpa eu tenho se as bandas não querem ser..
mainstream ou sei lá como se chama isso. Porque Franz Ferdinand é foda e Bloc Party também, e Raconteurs também. E merda, não tenho culpa que o Lúcio falou deles semana passada. Não mesmo!
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Percebam (tem alguém aí?) que eu falei, falei e não falei nada. Mas isso é importante também, não é? Porque no fundo (nem tão fundo) eu falei várias coisas. Falei da luz, e das bandas, e do meu irmão que foi desvirginado quanto às maravilhas da terra da garoa. E isso é alguma coisa.. não é?
Ana Paula Freitas at
1:16 AM
sexta-feira, junho 02, 2006
Droga
Eu tentei. Mas não sai nada. Bloqueio criativo. Talvez se eu saísse na rua com um bloquinho e anotasse tudo que eu vejo.. Mas eu não tenho um bloquinho.
Ana Paula Freitas at
12:23 AM